(Foto: Adneison Severiano )
Neste domingo (17), milhares de manauenses aproveitaram o sol e calor intenso na capital para se banhar nas águas do Rio Negro. Somente na praia artificial da Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, cerca de 10 mil pessoas passou pelo local, de acordo com estimativas da Guarda Municipal.
Passada uma semana que a Prefeitura de Manaus liberou para a população cerca de 300 dos 800 metros de comprimento da praia artificial, que integra a revitalização da Ponta Negra, o fluxo de visitantes e banhistas do ponto turístico aumentou consideravelmente.
A nova área liberada para banhistas fica localizada atrás do anfiteatro.
Com o aumento no número de visitantes, os problemas e transtornos começaram a surgir. Apesar dos 75 homens fazendo a segurança da população, sendo 60 da Polícia Militar e 15 da Guarda Municipal, neste domingo o primeiro furto foi registrado na área revitalizada de Ponta Negra. Segundo a Guarda Municipal, um homem furtou a bolsa de uma banhista e fugiu do local antes de ser capturado.
Já na faixa de areia e na margem do Rio Negro o problema era outro. Em virtude da grande concentração de pessoas, o risco de afogamento e das crianças se perderem dos pais e responsáveis era iminente. Apenas uma equipe de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros fazia a vigilância dos banhistas através de uma lancha.
Durante a permanência do G1 no local, a Polícia Militar foi acionada para encontrar a família de um menino de sete anos. A PM relatou que essa era a primeira ocorrência desse tipo na Ponta Negra.
Transtornos
Os visitantes da Ponta Negra também reclamaram de dois problemas de infraestrutura. A falta de vagas para estacionamento de veículos e o número reduzido de lixeiras ao longo do ponto turístico da capital.
O comerciante Carlos Gomes contou que levou cerca de duas horas para encontrar uma vaga de estacionamento. “A Ponta Negra está muito bonita, mas deixa a desejar na questão de infraestrutura para os visitantes. Faltam vagas para deixar carro e moto. Além disso, é difícil até de encontrar lixeiras para jogar o lixo no local certo”, reclamou o comerciante.
